Diabetes é uma das doenças de maior incidência em humanos nos dias atuais, seu desenvolvimento se da pela associação da vida que se leva hoje, com as genéticas intrínsecas de cada um. Porém, o que muita gente não sabe é que essa doença não é exclusiva de humanos, ela pode atingir o seu cãozinho também. Estima-se que de cada 400 cães hoje, 1 possui diabetes mellitus. Mas antes de nos aprofundarmos na nossa conversa, vou explicar brevemente o que é diabetes e como ela pode afetar seu cão.
Funciona basicamente assim: As células do nosso corpo precisam de energia para funcionar, e o combustível dela é a glicose. Agora vamos usar seu cãozinho como exemplo. Quando ele come a ração que você coloca para ele, o carboidrato contido nesse alimento se transforma em glicose em seu organismo. A partir dai, a glicose entra em todas as células do seu corpo e é transformada em energia, que faz ele ser o amigão que é no dia-dia.
Mas em um cão com diabetes, essa glicose não consegue entrar nas células, porque o que permite essa entrada é o hormônio insulina. Então como já se pode notar, diabetes é uma doença relacionada com a falta de insulina, seja ela total ou parcial. O grande problema nisso é que se a glicose não entra na célula, ela fica acumulada no sangue, e é ai que começam surgir as complicações.
Se o nível de insulina no corpo do cão está baixo, logo a produção de energia pelas células é comprometida, e sendo assim um dos primeiros sintomas que podem ser identificados é o cansaço e desanimo.
Porém, um ponto que pode parecer estranho é que apesar de o animal não ter energia, ele tem muita fome. Sua digestão continua normal enviando glicose para o sangue, enquanto as células acham que não tem glicose. Neste momento, se inicia uma bola de neve e a progressão cada vez mais severa da doença.
A fraqueza tende a se acentuar nas patas traseiras, com o começo de um comprometimento muscular, pois o corpo está degradando músculos na busca de mais glicose.
Na tentativa de diminuir a concentração de glicose no sangue, o corpo tende a eliminar parte dela pela urina. Por isso, se você desconfia que seu cão está com diabetes, é importante observar se seu ele não está urinando além do normal.
Consequências finais são amputações de membros e cegueira, portanto, é importante se identificar a doença em estágios iniciais
É a ocorrência mais comum de diabetes em cães.
Uma vez que o pâncreas, órgão produtor de insulina, não se desenvolve corretamente no crescimento do animal, os níveis de insulina sanguíneos tendem a ser baixos, gerando o desenvolvimento da doença ainda nenê.
Se seu filhote anda muito cansado e com fraqueza excessiva mesmo com uma boa alimentação, procure fazer exames nele para saber se está tudo correto com seu metabolismo.
Os exames tendem a ser iguais aos realizados em humanos. Pode ser feito exames de urina, pois como foi explicado acima, a concentração de glicose aumenta na urina, permitindo a identificação disso em exames laboratoriais. Outro exame é o de sangue, em que a glicose agora é dosada diretamente do sangue, obtendo-se resultados mais precisos e confiáveis.
Fonte: portalpets.com.br